Preservação digital

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Com os avanços da tecnologia, os suportes informacionais estão sendo trocados com mais velocidade, o que nos faz pensar o que faremos para preservar nossas informações em mídias digitais em longo prazo sem correr o risco de perdê-las. Um exemplo clássico é o disquete. – Alguém se lembra? Hoje não conseguimos resgatar as informações que armazenamos nesse suporte, pois não existe entrada para o mesmo em um microcomputador. Atualmente, se estuda muito o caso de preservação da informação digital, para que, de maneira mais eficaz, não se perca a informação.

Para preservar um documento digital devemos seguir alguns princípios, entre eles estão as seguintes premissas: manter uma política de preservação, não depender de hardware específico, não depender de software específico, não confiar em sistema gerenciador como única forma de acesso ao documento digital, migrar seus documentos de suporte e formato periodicamente, replicar o documento em locais fisicamente separados, não confiar cegamente no suporte de armazenamento, não deixar de fazer backup e cópias de segurança, não preservar lixo digital e garantir a autenticidade dos documentos digitais.

Contudo, preservar um documento digital é garantir que ele permaneça acessível pelo tempo necessário para ser utilizado como instrumento de prova ou informação, a ênfase da preservação digital é a informação, e não o suporte. Portanto, a preservação digital se baseia na capacidade de recuperar a informação com qualidade de autenticidade suficiente para que possa ser acessada de qualquer plataforma tecnológica diferente da utilizada na ocasião de sua criação.

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